6 de dezembro de 2008

Piada da lepra

Essa enchente me lembrou uma piada:

Marisa perguntou a Luis Inácio:
"- O que é leptospirose?"
E Luís Inácio respondeu na bucha:
"- Copanhêra, é uma doença que ataca os usuário de lepitópi.
É transmitida pela urina do mauzi."

4 de dezembro de 2008

Cachorro é salvo no porto de Navegantes SC

Mais uma vítima da tragedia no vale do Itajaí. Haha! O sábio cachorro soube manter a calma...




Deslizamento de casa em Blumenau

Mais um flagrante sobre a tragédia.

1 de dezembro de 2008

Google e e a enchente no Vale do Itajaí

Até o poderoso Google Inc. se envolveu na tragédia de 2008 no Vale do Itajaí. Em parceria com a prefeitura de Blumenau, fizeram um portal no Google Maps com links das regiões alagadas e dos pontos de resgate:

A casa caiu, literalmente

Flagrantes de deslizamentos de terra ocorridos na tragédia de 2008 em Blumenau:





Rodovia sendo destruída em Blumenau:




Reportagens dos jornais da globo:




Reportagens do fantástico:






Rotina nos abrigos:


Explicação do fenômeno:


Relato da experiência passada. Por Patrícia Poeta (só metade do vídeo):

29 de novembro de 2008

Vale do Itajaí, enchentes e o seu passado

Reportagem interessante de Ricardo Moreira de Mesquita para a Folha sobre os alagamentos na região do Vale:

No século 19, enchentes já faziam parte do cotidiano
Ricardo Moreira de Mesquita
ESPECIAL PARA A FOLHA 

AS ENCHENTES em Santa Catarina são históricas, mas precisam deixar de ser. Não existem méritos quando a ocupação humana desordenada favorece fenômenos naturais que ceifam vidas.
A morfologia geológica que favoreceu a colonização do Estado e a pluralidade étnica peculiar também facilitam a ocorrência de enchentes registradas por viajantes e exploradores. No século 19, nas falas e relatórios dos presidentes da Província de Santa Catarina, dirigidos à Assembléia Provincial e enviados à administração real, na cidade do Rio de Janeiro, observa-se que as enchentes já faziam parte do cotidiano.
Nesses documentos estão os registros das atividades de governo, em que relatam a situação das finanças públicas, obras provinciais, socorros à saúde e tranqüilidade pública.
Não foram poucos os que também deixaram sugestões para combatê-las. O presidente João Carlos Pardal, em 1838, informava da necessidade de mudança no traçado da estrada para Lages, onde o rio Braço do Norte, no sul do Estado, subia o seu leito e avançava 44 metros além das margens, a cada enchente. Em Porto Belo, já haviam mudado o trajeto da estrada, cansados de reconstruir as pontes em razão das cheias.
Fixar-se às margens dos rios é uma opção do homem desde remotos tempos, pela fertilidade das terras e garantia de alimentação, a luta pela sobrevivência. Em Santa Catarina, a colonização não foi diferente de outras sociedades de regadio -Egito, Mesopotâmia, Delta do Ganges e rio Amarelo. A serra Geral, com seus contrafortes, limita o planalto ocidental da planície litorânea, recortada em belas praias, promontórios e pelos rios que nela nascem e se fazem ao mar.
Muitos outros relatos sobre tempestades, inundações -o vocábulo preferido na época- estão registrados. Mas a enchente ocorrida em 1880 deixou marcas no Estado, talvez tanto quanto deixará a de 2008.
Entre os dias 27 e 28 de setembro de 1880, escreve o presidente da Província, João Rodrigues Chaves, "elevaram-se as águas do rio Itajaí e seus afluentes a um nível que excedeu todas as previsões e inundaram rapidamente e impetuosamente todo o grande vale [...], Blumenau, o núcleo colonial de Luiz Alves e o povoado de São Pedro do Gaspar, causando graves danos e muitas perdas de vidas. Estradas, pontes de grande valor, habitações, engenhos, todas as plantações, fundadas nestes férteis municípios e nos de Tijucas e Tubarão".
E o presidente continua: "Vou abrir a vossos olhos o quadro triste desta desgraça. Na Colônia de Itajaí pereceram nessa inundação três pessoas; em Blumenau, 11; em Luiz Alves, 25; em Tubarão, três, e, finalmente, em Tijucas, uma pessoa, em um total de 42 mortos". A solidariedade brasileira era bem-vinda. Chaves louva os atos de caridade e cita vários doadores, inclusive dom Pedro 2º, sua majestade imperial, e a imperatriz Thereza Christina.
Chegaram doações das províncias vizinhas do Paraná e Rio Grande do Sul. O povo é grandioso, solidário, mas não recebe soluções.
No século 20, as maiores cheias na região do Vale do Itajaí ocorreram em 1957, 1961, 1984 (a grande enchente que atingiu Blumenau) e a de 1987.
Em 24 de março de 1974, chuvas intensas de dois dias desceram a serra arrasando Tubarão, no sul de Santa Catarina.
O desmatamento, a ocupação desordenada das encostas, a omissão dos poderes públicos no controle demográfico de regiões de risco, associados à especulação imobiliária, lavouras e plantações desordenadas nos picos dos morros, agravam os eventos.
A comunicação instantânea pode transformar a enchente de 2008 em um triste e grandioso espetáculo que passará para a história como mais uma inundação. Ou será, a continuar a inércia da gestão pública, mais uma histórica enchente?

Ricardo é jornalista, escritor e historiador, sócio-efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e membro da Academia Desterrense de Letras.

Blumenau e a tragédia de 2008

Engraçado como que as pessoas ficam diferentes quando acontece esse tipo de coisa. Percebem que todo mundo é igual. Só por caminhar na rua, vê que os cidadãos já se olham entre si de uma forma diferente. De alguma forma, o acontecimento causou impacto na vida de todos. Ficamos sem água, luz, mercados, transporte, comunicação, remédios... Uma semana depois, ainda é difícil se concentrar no trabalho. Ainda só se fala nisso nas ruas. Todo mundo quer saber o que o outro perdeu e tem uma história para contar.

As pessoas estão solidárias. Às vezes, parece que sumiu um pouco as diferenças sociais. Ficamos mais iguais.

Eu também não sabia também que a TV é tão atrasada. Somente uma semana depois para começar aparecer as notícias na televisão. Só a TV local é claro, que noticiou e ajudou a defesa civil 24 hs por dia.

Sempre sabíamos que tínhamos uma cidade limpa e bonita, mas só agora demos conta do que isso significa. Não tem jeito, ver tudo destruído dá muita tristesa.
E como continuar morando nos morros? Antes, o único perigo eram as baixadas que davam enchente, agora também aprendemos que os morros podem desabar. Esqueça o que tu aprendeste na escola, morros fechados de mata atlãntica vieram abaixo! A mata não segura a terra quando cai toda essa água! Vem árvores, barro e rocha. Tudo abaixo!

Sendo voluntário na vila germânica, vi gente de tudo que é tipo. Gente que desperdiça água, outros querem tanto ajudar que acabam atrapalhando, há os que ajudam muito, há aqueles que se escondem pra não ajudar ( realmente não sei por quê vão lá) e há também aqueles oportunistas, mas isso é minoria. Ah, e como já é previsto, quando aparece uma câmera e um repórter, de repente todo mundo que estava cansado fica novinho em folha hehe.

Mulheres separam roupas e fazem kits de cesta básica enquanto homens carregam e descarregam caminhões. Todo mundo trabalhando igual loucos sem ganhar nada, para satisfazer as necessidades básicas dos desabrigados. Somado com as mega operações nos bairros, helicópteros no céu, imprensa, máquinas e exércitos na ruas, toque de recolher(pra evitar roubos). Me lembrou muito uma economia de guerra. Claro, tirando as armas.

Essa enchente foi diferente das outras. O pior não foi os alagamentos, e sim os deslizamentos de terra. Eu estava na pós graduação quando caiu a bomba d'água, foi muito rápido, em meia hora estava tudo alagado. A chuva destriu as pontes, estradas, escolas, gasodutos, estações de tratamento de água, pessoas perderam terrenos, independente de sua classe social. Desde a Rua Herman Rusher com suas casas voluptuosas, quanto outras tantas com suas construções simples. Não vou chutar números do prejuízo nem dizer a contagem atual de mortos, pois ainda não acabou. Mas para ter uma idéia, só uma empresa de cerâmica que está parada, deixa de faturar por dia 1 milhão e trezentos mil reais, pois não tem gás já que rompeu o gasoduto Brasil x Bolívia. O mesmo gasoduto que leva gás pro resto do sul.

E olha só, estou escrevendo isso uma semana depois, e ainda não parou de chover. Só resta rogarmos.
Mais uma vez nos pegamos pequenos e insignificantes mediante a fúria da natureza.



Fotos da tragédia

13 de outubro de 2008

Que boooosta

Só agora fiquei sabendo. A Herbalife além de ser um virus poderoso que ataca com lavagem cerebral, está mais forte que a igreja universal, está patrocinando o Los Angeles Galaxies onde tem o Beckham jogando... mas que bosta!






19 de setembro de 2008

Momento loves

Trecho de um textículo que fiz para a aula de gramática. Tema: "Usar a linguagem subjetiva e apelativa para tentar convencer alguém que você ama te pegar". Tempo: 20 minutos.

Não estava nem facinho nem apaixonado. Pensei em certas gurias que passaram na minha vida de curta data, e pensei também: "O que o Wando faria?" haha. Como não guardo cadernos, deixo aqui minha contribuição para as gerações futuras:


Desejo-te

Ontem eu estava observando a lua. Tamanho era a beleza da noite, que logo lembrei de você...

Fico imaginando esses lábios carnudos tocarem nos meus ao mesmo tempo que eu fecho os olhos e sinto o cheiro do seu perfume que atiça ainda mais o meu desejo.

Me encaixo perfeitamente em você... as horas passam devagar quando estou te abraçando e cheirando o teu cabelo.

Quero lamber a sua orelha, medir-te inteirinha, passar horas te alisando... morro de desejo de jogar vinho nessa sua barriga definida, e secar-te com minha lingua...

Vou te segurar com meus braços fortes, você usará meu peito como travesseiro. Vamos acabar dormindo de conchinha, enquanto escutamos a chuva caindo lá fora. Sonharemos um com o outro e na manhã te acordarei com um beijo apaixonado!

7 de setembro de 2008

Pendurou a touquinha


Rebeca Gusmão, sorrindo feliz na foto, nos tempos de Rebequinha. Hoje, banida da natação. Puxaram a cordinha da descarga em sua vida profissional. Seus planos e sonhos foram por água abaixo. Eu era seu fã, mas não entendo como que só agora pegaram no antidoping.

Eu sempre achava que ela usava anabolizante, pois com treinamento não adquire essas características. Nem eu, dotado deste poderoso DNA que carrego, sou assim. Mesmo tomando todo dia cerveja preta com paçoca e ovo batido, e no café da manhã um prato macarrão e meio litro de nescau.(tô bricando!).

Já me disseram: "... hómi, ela é de nível internacional hómi. Compara com as nadadoras internacionais hómi que você vai ver que nem é tão grande". Comparei, quase todas eu pegaria... mas da Rebeca Gusmão eu tenho medo.

Agora saiu a notícia, realmente o crime não compensa. Perdeu até as medalinhas... O que ela vai fazer agora? Pobre Rebequinha. Tomara que tenha feito o seu pézinho de meia.


Nos tempos de Rebequinha, uma mocinha tímida, com frio, de farolzinhos acesos saindo da piscina. Já quando se tornou mulher, braços gigantes, beiçola e peitoral implorando por um silicone. Praticamente um Alexandre Frota castrado.

Esses atletas fazem qualquer coisa por uma medalha. Dizem que o Michael Phelps, o maior atleta de todos os esportes de todos os tempos de todas galáxias, vai operar seu problema, orelhas de abano, tudo por uns millisegundos. Vai também cortar o saco para papar as medalhes femininas nas próximas olimpídas em Londres, e assim bater mais um recorde, que pra variar, era seu.




10 de junho de 2008

Steve Jobs mal das pernas, iPhone é a salvação!

Gostaria que vocês vissem o vídeo e comentassem o que vocês acham... mas não do iPhone e sim da calça jeans que o Steve Jobs estava usando, ma velha!
Não que eu fique reparando, mas se a mãe dele tivesse viva não ia deixar ele sair de casa desse jeito. Espero que vocês se sensibilizem e ajude a Apple comprando iPhones haha
Agora sobre o iPhone, o que as concorrentes vão fazer? Pois ele está muito bom e barato, pra mim um fato inédito na industria da tecnologia. Mas essa calça jeans, pelamorr...