25 de junho de 2011

Não é cópia, é remix!

Em um trabalho, artístico ou não, onde fica o limite entre a cópia e o remix? Legal o estudo que o Kirby Ferguson fez. Não sabia eu, mas o Led Zeppelin remixou um monte de músicas que consagrou a banda, e depois surgiu muitas bandas que copiaram a cópia.

Isso acontece com tudo. Filmes, livros, músicas, negócios, no campo acadêmico, e claro, com software, tanto open source como proprietário. No software, isso ocorre a cada segundo em sites como o Google Code Hosting e o GitHub.com.

Remixar acontece também sem querer, uma vez que nossa personalidade é formada pelas experiências que passamos, e tudo o que criamos é fruto disso. Sem perceber nos inspiramos a todo momento, e isso influencia o trabalho que fazemos. As idéias precisam vir de algum lugar. Criação requer influência.

Se eu vi mais longe, foi por estar de pé sobre o ombro de gigantes.
Isaac Newton

Me perdoe quem não entende a língua inglesa, mas eu também não entendo muito.


Everything is a Remix Part 1 from Kirby Ferguson on Vimeo.

16 de junho de 2011

Como iniciar um movimento

No início o líder é ridicularizado. Depois, ridículo é quem não aderir o movimento.

11 de junho de 2011

Lixo Extraordinário (Waste Land - 2010)

Excelente documentário sobre o trabalho que Vik Muniz fez com os catadores de Jardim Gramacho, o maior aterro do terra em quantidade de lixo recebido.
Impressionante como lá é realmente um outro mundo. Há quem não sabe, mas o catador faz um papel importantíssimo na comunidade. Como em qualquer lugar, no aterro existem pessoas cultas e esclarecidas, e com histórias interessantes. Não é atoa que foi indicado para o Oscar.


10 de junho de 2011

Prepare-se: sua vida vai mudar

Gostei do texto, pois me fez pensar em coisas que eu não tinha pensado antes. Os tablets produzidos no Brasil vão mudar a sociedade que conhecemos. Estamos no início de uma nova era.

Prepare-se: sua vida vai mudar: "


Marque esta data: 2 de junho de 2011. É o dia da largada oficial para a produção em massa dos tablets em território nacional. Na quinta-feira, o governo publicou a portaria que estabelece as regras para o incentivo fiscal aos equipamentos portáteis sem teclado fabricados no Brasil e assim possibilitou às empresas ligarem as máquinas. Segundo cálculos dos técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a isenção pode representar uma queda de 40% no custo do produto. Mas o que isso significa efetivamente para o país? Muito.



A primeira constatação é que algo mudou na disposição do Estado. Dos rumores até a efetivação do projeto, foram meros três meses. Ou seja, o governo tem vontade política para solucionar a encruzilhada tecnológica do país. E essa situação não se trata de atraso, mas sim de momento.

Em uma conversa recente, Jack London, pioneiro da internet brasileira, explicou-me o quadro amplo: o mundo digital alterna ciclos. O foco primeiro esteve no hardware – nos anos 70 e 80, quando gigantes como IBM e Digital dominavam o mercado. Depois migrou para o software – período de ascensão da Microsoft e, posteriormente, do Google. E agora volta ao hardware novamente – hoje a Apple se consolida como marca mais poderosa do mercado.

A cada fim de ciclo dinossauros se extinguem. A fabricante de mainframes Digital, por exemplo, sumiu do mapa. A IBM se reinventou como companhia de serviços para superar a era glacial do hardware. No momento atual assistimos a consolidação da empresa de Steve Jobs no topo, enquanto a Microsoft tenta recuperar terreno perdido na área móvel.

Existe consenso em torno da ideia que a Apple criou, do nada, mercados inteiramente novos com os lançamentos do iPhone e do iPad. A chegada desses equipamentos fomentou uma indústria de aplicativos e um sem número de serviços, como revistas digitais, vídeos sob demanda e e-books multimídias.

O ponto central dessa revolução é o acesso a equipamentos topes a preços populares. Em resumo, a massificação de smartphones e tablets.

Dito tudo isso, voltemos aos tablets brasileiros. A equação “equipamento tope + preço popular = novo mercado” parece ter inspirado o esforço federal em trazer a Foxconn e a mudar as regras do jogo dos aparelhos móveis.

No campo das especulações, podemos concluir que o governo deve dar seguimento em breve a outras propostas de infraestrutura tecnológica como a massificação da banda larga e o projeto de cidades digitais, que prevê, entre vários pontos, áreas de acesso wireless gratuito.

Se todo esse cenário se consolidar teremos uma cena de negócios muito interessante sendo construída em um médio prazo. Algumas cidades poderão se tornar pequenos polos ou ilhas virtuais e concentrar um mercado local inteiramente conectado. Imagine a cena: na praça central o tradicional footing se transforma em uma multidão de jovens com tablets e smarts tuitando cantadas, gracejos, piadas, combinando festas, curtindo vídeos. E seus pais acompanhando os filhos por check ins no Foursquare ou pelo Google Latitude. E gente de todas as idades publicando conteúdo, lendo e-books ou revistas eletrônicas, fazendo compras, buscando de tudo na internet. O local e o global se misturam em uma nova realidade.

É o surgimento do terroir digital.

Nas grandes cidades, como São Paulo, porém, existe uma espécie de efeito videogame, que dificulta o acesso aberto. Como em um jogo eletrônico, os obstáculos à cultura móvel aparecem por todo o lado. A começar do próprio tamanho. O gigantismo das metrópoles restringe a disseminação de wireless público.

O sistema de transporte coletivo também se revela um dos entraves em relação ao uso dos tablets – quem se arriscaria e levar o iPad para passear no metrô lotado ou em ônibus com gente caindo pelas janelas? O medo de se expor pode tornar o tablet um acessório de viagem.

Se ao ar livre impera o efeito videogame, em locais fechados, como shoppings, escolas, universidades e condomínios, a cena muda. Esses espaços podem gerar suas próprias micro-comunidades. Em pouco tempo, o sistema educacional privado deve incorporar os tablets em sala de aula. E isso nem pode ser considerada uma previsão. Será, sim, a concretização de um sonho relativamente antigo de faculdades e colégios.

Com a massificação de tablets e smartphones, as oportunidades de negócios estarão, literalmente por todos os lados. E você, está preparado para a nova vida digital?
"

21 de maio de 2011

Toy Story 3

Que filme!
Andy, o gurizinho dono dos brinquedos, cresceu, está indo para o colegial e precisa tomar uma decisão. Doa seus brinquedos ou deixa-os esquecidos no sotão de sua casa.
A Pixar se superou mais uma vez. Fez um filme que agrada as crianças ao mesmo tempo que emociona quem cresceu (como eu) e assistiu na infância os filmes anteriores da saga.

Melhor filme da série, na minha opinião. E como diz Buzz Light Year: Para o infinito e além!















10 de maio de 2011

127 Horas

Filme que conta a biografia de um rapaz americano chamado Aron Ralston. Em um de seus passeios nos canyons, caiu e ficou preso numa pedra.
Durante suas 127 horas tenta de todas as maneiras possíveis sair com vida. Começa ter delírios, lembranças e sonhos. Acaba sua água e deixa seu canivete mande in china cego de tanto tentar perfurar a pedra.
Hoje ele nunca mais vai em um lugar sem avisar ninguém.
Filme difícil de assistir.  Muito emocionante para quem, como eu, entra dentro da história.










1 de maio de 2011

Lições de vida

Errar é importante para aprender. Não é feio errar, o feio é cometer o mesmo erro duas vezes. Abaixo um texto curto sobre os fracassos do mega empresário Eike Batista:


Com uma trajetória de 30 anos de empreendedorismo marcada pela geração de riqueza, é natural que muitas vezes as pessoas queiram saber se tive insucessos. Respondo, com clareza e transparência, tive! Alguns desses negócios aconteceram e serviram, antes de mais nada, como aprendizado e uma tremenda injeção de ânimo.Tive uma empresa de jipes que não deu certo. Se tivesse feito escolhas mais acertadas em relação à motorização, meus jipes estariam aí até hoje. Outro negócio que não foi adiante pretendia ser uma ponta da internet no mundo real, seguindo o modelo da Amazon, site americano de compras pela rede. Graças a essas experiências aprimorei minha Visão 360, modo de empreender que prevê os aspectos fundamentais a serem levados em conta na execução de um projeto. Atestei a importância de completar de fato todo o "rosário" de engenharias, sem esquecer nenhum conceito fundamental para o sucesso de um empreendimento.Além disso, um negócio que não dá certo nos ensina a fechar a empresa da maneira correta, o que é importantíssimo para manter o crédito com bancos e financiadores.É importante aprender na vida com experiências boas e ruins. E, principalmente, aprender para evoluir e prosperar.

Fonte: Lições de vida de Eike Batista

17 de março de 2011

Usina nuclear não vale a pena

É muito triste isso que ocorreu no Japão. Não vale a pena usinas nuclear. Qualquer acidente ninguém consegue nem chegar perto. Condena-se uma grande extensão de terra para sempre, num país tão pequeno em extensão. Os benefícios de uma usina nuclear não pagam o custo. O risco é muito alto.

Comparando com economia, na área que trata sobre risco e retorno de investimentos, diz que nunca se deve entrar onde o risco é muito alto, mesmo que o retorno seja alto também, pois a longo prazo o risco faz com que não valha a pena. Tudo que foi ganho um dia é perdido pra sempre. Para mim tem a mesma lógica de uma usina nuclear. Uma hora vai dar zebra, pois o ser humano falha e não tem controle da natureza, nem dos acidentes.

Em Chernobyl, todos os milhares de "voluntários" que trabalharam para conter a radiação morreram, e no Japão, infelizmente, não será diferente.

=/

referente a: G1 - Níveis de radiação seguem altos ao redor da usina nuclear de Fukushima - notícias em Tsunami no Pacífico (ver no Google Sidewiki)

11 de fevereiro de 2011

E o Google... pra variar...

Mas segue o mais avançado do mundo em termos de software. Não revela seus segredos para obviamente não por em risco seu negócios.

O Google e a Oracle são as duas únicas empresa do mundo que tem um banco de dados totalmente ACID, distribuído, escalável, NoSQL e de alta performance.

E sobre a Oracle, não pesquisei se seu banco distribuído é realmente NoSQL.

referente a: Google revela segredos do Megastore - 11/02/2011 - IT Web - Notícias (ver no Google Sidewiki)

6 de fevereiro de 2011

Nostalgia! Adventure Island 2

Jogo mais difícil da minha infância. Não dava pra morrer que voltava no começo. Um cara fez um speed run no Youtube, não deve ter vida social hehe.
Só eu tinha o jogo na minha cidade e nunca achei uma cópia nem no Paraguay.


31 de janeiro de 2011

A história é escrita pelos vencedores

Quem vence a guerra sempre é o Herói e quem perde sempre será o demônio. O extermínio de Judeus foi baseado no princípio da eugenia que era aceito por muitas pessoas consideradas intelectuais (e talvez frias) na época. É triste e injusto, mas a própria natureza (criada por Deus) faz isso a milhões de anos através do processo de seleção natural.

Os próprios espartanos matavam os bebês que consideravam fracos ou inferiores, e não foram considerados tão evil como os nazistas. É tudo triste mas é real.

Imaginem se um país evoluído jogasse uma bomba em São Paulo e no Rio de Janeiro hoje, e matasse 220 mil pessoas (maioria civis) instantâneamente, e quem sobrevivesse, iria levar consigo dezenas de tipos de câncer que seriam enraizados no DNA de tal forma que até os filhos dos seus filhos teriam problemas, ficando assim difícil de calcular o estrago. Estados Unidos fez isso à apenas 50 anos atrás com o Japão, mas venceu a guerra.

Mao Tsé-Tung, líder revolucionário chinês, foi responsável por 70.000.000 de mortes.

O ditador russo Joseph Stalin, matou 40.000.000 de pessoas.

Hitler matou 6.000.000 de judeus, e foi responsável por 21.000.000 de mortes na guerra. Ainda era um  aprendiz...

Chegamos a conclusão que tudo é relativo, inclusive a maldade. Perante a nossa ótica é errado matar humanos para fazer experiências, claro, pois são da nossa espécie, e possuem família, e ainda têm conciência. Mas perante a natureza, seria a mesma coisa, ou até mais correto do que usar camundongos de laboratório, pois estes não prejudicam tantas outras espécies e não deixam tantos ecossistemas em desequilíbrio.
referente a: Top 10 Things The Nazis Got Right (ver no Google Sidewiki)

27 de janeiro de 2011

A matemática e a cidade

A matemática e a cidade:


Tradução livre de “Math and the city”-New York Times

"Um dos prazeres de se olhar o mundo através da matemática é notar padrões escondidos. Olha só uma bela lei de organização coletiva que liga estudos de cidades com estudos de Zoologia. Ela revela que a cidade de Manhattan e um camundongo são variações der um mesmo tema.

A matemática das cidades surgiu em 1949, quando George Zipf, um lingüista de Harvard, relatou uma regularidade impressionante na distribuição do tamanho das cidades. Ele percebeu que, se tabulasse as maiores cidades de um determinado país, classificando-as de acordo com suas populações, a maior cidade é sempre cerca de duas vezes maior que a segunda maior, e três vezes maior do que a terceira etc… Em outras palavras, a população de uma cidade é inversamente proporcional à sua posição na escala de tamanhos. Por que isso é verdade? Ninguém sabe.

A lei de Zipf tem tido sua validade comprovada durante os últimos 100anos. Dadas as condições sociais diferentes de país para país, os diferentes padrões de migração de um século para cá, e muitas outras variáveis, a generalidade da lei de Zipf é espantosa. Nenhum urbanista impôs isso, os cidadãos não conspiraram para que isso acontecesse. Alguma coisa está fazendo isso acontecer, mas não temos a menor idéia do que seja.

Muitos gente criativa -trabalhando em disciplinas que vão da economia à física-têm levado boas surras na tentativa de explicar a lei de Zipf. Paul Krugman, que também tentou, observou ironicamente que “a queixa usual sobre economia é que os nossos modelos são muito simplificados – oferecem uma visão excessivamente simples de uma realidade que é complexa e bagunçada. No caso da lei de Zipf, o inverso é que é verdade:temos modelos complexos e confusos, mas a realidade é surpreendentemente simples “.

Por volta de 2006, cientistas começaram a descobrir novas leis matemáticas sobre as cidades que são tão impressionantes quanto a de Zipf. Essas novas questões têm a ver com o seguinte: como o tamanho de uma cidade afeta coisas como a quantidade de infra-estrutura necessária para mantê-la funcionando?
Por exemplo, se uma cidade é 10 vezes mais populosa que outra, ela precisa de 10 vezes mais postos de gasolina? Não. Cidades maiores têm mais postos de gasolina (é claro), mas não na proporção de seu tamanho. O número de postos cresce apenas na proporção da potência 0,77 da população. A coisa crucial é que 0,77 é menor que 1. Isto implica que, quanto maior uma cidade é, menos postos de gasolina ela tem que ter por pessoa. Simplificando: as cidades maiores desfrutam de economias de escala.

Nesse sentido, quanto maior a cidade, mais “verde” ela tenderá a ser.
O mesmo padrão é válido para outras medidas de infra-estrutura.
Se você medir kilômetros de estrada, ou o comprimento de cabos elétricos, vê que tudo isso diminui também, por pessoa, à medida que aumenta o tamanho da cidade. E todos mostram um expoente entre 0,7 e 0,9.

Agora vem a parte esquisita. A mesma lei vale para os seres vivos. Ou seja, se você ,mentalmente, substituir cidades por organismos ,e tamanho de cidades por peso corporal, o modelo matemático continua o mesmo.

Por exemplo, suponha que você meça quantas calorias um camundongo queima por dia comparado a um elefante. Ambos são mamíferos, assim, ao nível celular ,é de se esperar que não devem ser muito diferentes. De fato, quando as células de 10 espécies diferentes de mamíferos são cultivadas fora de seus organismos hospedeiros (em um laboratório de cultura de tecidos) todos eles exibem a mesma taxa metabólica. É como se elas não soubessem de onde vêm. As células não têm memória genética de quão grande é o seu doador.

Agora, considere o elefante ou o rato como animais aglomerações de bilhões de células em funcionamento. Então, grama a grama, as células de um elefante consomem muito menos energia do que as de um rato. A lei do metabolismo, chamada Lei de Kleiber, afirma que as necessidades metabólicas de um mamífero crescem na proporção do seu peso corporal elevado à potência de 0,74.

Esta potência 0,74 é estranhamente próxima ao 0,77 da lei que rege postos de gasolina nas cidades. Coincidência? Talvez, mas provavelmente não. Existem razões teóricas para esperar uma potência perto de 3/4. Há argumentos mostrando que uma lei “3/4” é exatamente o que você esperaria se a seleção natural saísse a campo para desenvolver um sistema de transporte de energia e nutrientes, da forma mais eficiente e rápida possível, a todos os pontos de um corpo tridimensional, usando uma rede construída a partir de uma série de tubos ramificados – precisamente a arquitetura que observamos no sistema circulatório e nas vias aéreas do pulmão.Nada de muito diferente das estradas,cabos e tubulações que mantêm uma cidade viva.

Essas coincidências numéricas parecem estar nos dizendo algo profundo. Parece que a metáfora de Aristóteles- uma cidade como uma coisa viva- é mais do que meramente poesia. Pode haver leis profundas da organização coletiva aqui, leis que valem para agregados de pessoas e células.

A numerologia acima pareceria totalmente acidental se não tivéssemos visto as cidades e organismos através da lente da matemática. Extraindo detalhes envolvidos na alimentação de um rato ou de uma cidade, a matemática expõe uma unidade . Desta forma (e com desculpas a Picasso), a matemática é a mentira que nos faz perceber a verdade."

21 de janeiro de 2011

Google, a empresa do século

Como tudo na economia, existe as "ondas". O Google é um monstro movido a inovação que não pára de crescer . Com o Android e outros produtos recentes, crescerá ainda muito mais. Até onde vai chegar? Ninguém sabe. Só tenho uma certeza, não crescerá pra sempre.

referente a: Época NEGÓCIOS - NOTÍCIAS - Saída de Eric Schmidt encerra triunvirato administrativo do Google (ver no Google Sidewiki)

16 de janeiro de 2011

The Social Network

Filme bom!
Gostei do personagem brasileiro Eduardo Saverin, espero que ele tenha sido honesto na vida real como foi no filme.


Pra quem não sabe, Eduardo Saverin tem 5% do Facebook, que na data de hoje está valendo 50 bilhões.