18 de dezembro de 2012

Opinião sobre o livro "A Cauda Longa (The Long Tail)"

O Livro a Cauda Longa foi escrito pelo editor chefe da excelente revista Wired.


Basicamente faz uma viagem local sobre como o mercado digital, com sua prateleira infinita, forma  uma cabeça, no gráfico de vendas, formadas por hits que se estendem por uma longa cauda, a "Cauda longa". Essa cauda é maior que o mercado de hits que forma a cabeça do gráfico.



Um livro muito bem escrito onde o autor leva o leitora à uma análise sobre a nossa economia atual.
Segundo o autor, os mercados de prateleiras e os hits estão tendo cada vez menos influência, apesar de que nunca vão sumir. Vão ser sempre uma base e um chamariz para os mercados digitais infinitos, formando a cabeça do gráfico. Os hits são essenciais para que os nichos encontrem seu conteúdo mais específico.

Para os nichos encontrarem o que procuram, dependem muito da tecnologia da informação e das "playlists" para separar as recomendações. As playlists possuem a qualidade assegurada pela inteligência das massas. O antigo site mp3.com falhou, tinha muito conteúdo livre, mas ninguém encontrava o que procurava. Era um "monte de lixo"na percepção individual de cada um. Apple fez o mesmo modelo com iTunes, porém com contratos com gravadoras, trouxe muitos hits que chamou o público.

O autor cita diversos exemplos, fazendo comparações e reflexões sobre o Google, Wikipedia com a Enciclopédia Britânica, Ebay, Amazon, BestBuy, iTunes. Também fala sobre modelos de negócios digitais,  os tradicionais de tijolo e cimento, e o mesclados.

Cada vez as ferramentas de produção de conteúdo estão ficando mais baratas e acessíveis, qualquer um pode produzir vídeos, livros e materiais de qualidade (ou não). Esses autores podem disponibilizar suas obras nas mesmas prateleiras digitais dos grandes players. Haverá sempre muito lixo, mas a tecnologia da informação sempre fará as pessoas encontrarem o conteúdo valioso que procuram.

Um livro realmente muito bom pra quem gosta de negócios.

13 de dezembro de 2012

Tivemos mais um grande ano

Como de costume, a retrospectiva Google.

O que buscamos diz muito sobre nós mesmos



"Never stop searching"


1 de dezembro de 2012

Terra 2050 - Documentário feito pela Shell

Muito legal o documentário da Shell mostrando como anda as pesquisas para construir as cidades do futuro.
Mega cidades irão surgir, mas do jeito que são feitas hoje não é possível.
Aparece no documentário também o Brasil, como pioneiro na fabricação de combustíveis renováveis lá em 1975.


Particularmente eu não gosto de usar carro pra tudo, mas hoje não há opção. As cidades devem ser feitas para pessoas e não para carros. O nosso tempo é o que existe de mais precioso, devemos gastá-lo com nossa família e amigos e não indo e voltando do trabalho.

29 de novembro de 2012

Democracia Negativa

Gostaríamos que nosso país adotasse esse tipo de democracia.

Texto de Stephen Kanitz:


As 37 formas de democracia listadas na Wikipédia são basicamente variações sobre o mesmo tema: eleitores votam diretamente nas questões que lhes interessam, como na Grécia, ou votam em representantes que vão administrar e decidir por eles, como no Brasil. Crescem a cada eleição a desilusão e a sensação de que a democracia não está funcionando, e só permanece como instituição "porque não há forma melhor". Existe uma outra forma de democracia, que não é listada na Wikipédia, e que vou chamar de democracia negativa. Ela existe, e já foi implantada milhares de vezes, normalmente nas empresas de capital aberto.

Nelas, os acionistas não elegem seus representantes nem votam nas questões do dia-a-dia empresarial. O presidente, e algumas vezes toda a diretoria, é escolhido por um conselho de acionistas composto de presidentes de outras empresas, líderes comunitários e especialistas. Essa escolha é feita levando-se em conta a capacidade administrativa dos candidatos, a experiência prática efetiva e a escolaridade técnica. Amador não entra. Muitas vezes é um funcionário com anos de casa, que já sabe exatamente o que deve ser feito, desde o primeiro dia.

Na democracia negativa o presidente não é eleito pelas promessas de campanha ou pelas suas projeções de lucro. Os acionistas nem têm como escolher o mais charmoso, o mais simpático ou o mais mentiroso. Os acionistas, os legítimos donos da empresa, apesar de qualificados, sabem que não têm tempo para analisar cada um dos candidatos, e sabem que escolher no tapa, na semana anterior, não é uma boa decisão. Sabem também que não têm as competências necessárias para decidir quem seria o melhor administrador da "máquina" com todas as suas peculiaridades. Não se vêem campanhas eleitorais nessas empresas, que não gastam fortunas em eleições, embora sejam justamente as que mais dinheiro teriam para isso. O conselho de administração escolhe quem é bom no batente e não quem é bom de voto.

Nas democracias negativas existe, sim, o direito de voto, mas se vota contra, daí o nome. Os acionistas têm o direito de chamar uma assembléia extraordinária a qualquer momento e demitir o presidente (mal) escolhido – o que acontece com freqüência. Demite-se também o conselho que o escolheu. Hoje em dia, na democracia, também se vota contra, especialmente no segundo turno, cada vez com mais freqüência, o que gera enorme frustração na população, para a alegria do candidato eleito. Nenhum conselho de empresas escolhe o menos ruim para tocar a companhia, como muitas vezes fazemos.

Não confunda com o impeachment, em que há a exigência de um crime definido. Na democracia negativa basta os acionistas mudarem de idéia ou ficarem insatisfeitos. Poderíamos caminhar na direção de uma democracia negativa no Brasil, aproveitando o espírito desse conceito, sem ter de copiar o que as empresas de capital aberto fazem. Poderíamos reconhecer os votos nulo e em branco como sendo votos contra. Se 50% dos votos fossem em branco, mostrando nossa insatisfação com os candidatos apresentados pelos caciques políticos sem nenhum critério profissional, nova eleição seria convocada com novos candidatos, até acertarmos.

Outra característica da democracia negativa que poderíamos facilmente adotar é a obrigatoriedade de um mestrado em administração de todo candidato a um cargo executivo. Atualmente a democracia legitima profissionais de outras áreas a exercer ilegalmente a profissão de administrador, quando deveria ser o contrário. Alguém que está disposto a ser prefeito ou governador por oito anos não tem desculpa para não estudar e se preparar por dois anos num mestrado de administração. Amadorismo sai caro. Curiosamente, 23 milhões de brasileiros já aceitam a democracia negativa, acionistas que são da Petrobras, da Vale e de outras companhias. Precisamos discutir e aprimorar a nossa democracia, reduzir as promessas e a gastança, e melhorar a qualidade dos candidatos para estancar a visível deterioração dessa preciosa instituição.

Stephen Kanitz é formado pela Harvard Business School (www.kanitz.com.br)

Revista Veja, Editora Abril, edição 2081, ano 41, nº 40, 8 de outubro de 2008, página 24

26 de novembro de 2012

A utopia da melhor idade

Café filosófico com Leandro Karnal sobre o mito da idade perfeita através dos séculos.

"És o que fomos, será o que somos."- Frase na entrada do cemitério.



Fonte: http://www.cpflcultura.com.br/2009/12/01/integra-a-utopia-da-melhor-idade/



24 de novembro de 2012

Lean Startup - Eric Ries

Li o livro Startup Enxuta do Eric Ries. Muito bom, devia ter lido a um certo tempo.

O conselho principal do livro é: Não gaste tanto tempo num produto que você não sabe se alguém vai usar. Se tu resolves um problema, haverá os early adopters para usar (mesmo reclamando).
Deve se medir constantemente e conhecer os usuários.
Também fala sobre automatizar o empacotamento do produto e de releases rápidas como na metodologia ágil e iterativas.
Outro fator importante é a contabilidade do produto. Deve medir tudo! Quantas pessoas clicaram em um botão, quantas desistiram do pagamento, etc. Tudo pode ser tirado relatório mensal. Porém é importante separar os números da vaidade. Isso quer dizer, você pode ganhar 5 milhões, mas gastou 8 milhões em propaganda, esse tipo de crescimento ele chama de vaidade.
Também fala sobre o mundo dos mortos vivos, onde as empresa dão pouco lucro, sugam muita energia e não estouram de vez.

Basicamente um bom livro, sempre deve haver espaço pra ele no escritório (ou garagem)


14 de abril de 2012

BIG DATA ou BIG BROTHER?

Compartilho a idéia de Clemente Nobrega. Quando se há muita massa de dados você consegue prever o resultado de outra massa. Quanto mais massa houver, melhor a precisão do resultado. Isso ocorre em tudo, doenças, bolsa de valores, clima, etc. 

                                  


Segue o texto:
                                                                                                                 


Algoritmos e regras estatísticas estão passando a perna em especialistas em vários campos. Se você preza seu saber, cuidado! Pode haver um algoritmo à sua espreita.Experts em prever a qualidade de safras de vinho têm sido derrotados por algorítmos. Produtores de cinema têm levado surras ao estimar a bilheteria de novos lançamentos (e já consultam uma empresa chamada Epagogix.com para mudar roteiros e prever receitas).

Técnicos avaliam jogadores sem nunca os terem visto jogar. Cassinos prevêem direitinho quanto dinheiro podem tirar de certo cliente antes que ele pare de jogar. Está ficando forte demais para ser ignorado.O nome da coisa é “decisão com base em evidência”. (INNOVATRIX ,meu livro mais recente) bem que poderia se chamar “inovação com base em evidência”-é a mesmíssima idéia.

A capacidade de fazer experimentos processando informações sobre o comportamento real dos consumidores, fez do Google uma agência de propaganda “matemática”.É isso o que ele é.A Target,cadeia concorrente do Wal Mart, usa esses algirítimos adoidado.Veja como eles descobrem que uma cliente está grávida antes do pai dela saber AQUI

O que dizer num anúncio de cerveja – “Melhor sabor” ou “Menos ressaca”? Teste os dois no Google. O sistema alterna os anúncios e seleciona (automaticamente) aquele em que o pessoal clica mais. Chega daquelas teorias malucas sobre o “percurso do olhar” de uma pessoa ob-servando um anúncio impresso (“primeiro ela olha para o canto superior direito, depois desce em diagonal..”). Eu hein!Não é melhor ficar com o que funciona?

Os médicos vão espernear, mas terão de encarar: agorítimos podem descobrir as rotas de solução para certas condições de saúde melhor do que eles.Medicina baseada em evidência. É só haver um banco de dados (com muitos dados) para que o algoritmo descubra padrões que especialista algum consegue.

O que funcionaria melhor: um programa tipo “bolsa família” que embutisse, de início, algumas exigências (contrapartidas) ,ou simples distribuição de dinheiro? O programa Progresa /Oportunidades no México, foi testado em 506 aldeias selecionadas aleatoriamente com e sem contrapartidas. Os resultados foram tão convincentes que o programa (com contrapartidas) foi estendido para todo o país. Política pública baseada em evidência.

Profissões baseadas em opinião de experts tendem a desaparecer. Lembra do avaliador de empréstimo bancário? Um dia ele já foi bem pago. Sumiu. Foi substituído por operadores de callcenter que repetem scrpits sugeridos por computador.Estamos obtendo resultados sem teoria.Ciência tradicional é coletar observações (dados) sobre eventos, construir uma teoria a partir dos dados, e usá-la para prever eventos ainda não observados.

Ocorre que quando se tem muitos (muitos,muitos) dados você pode pular a etapa “teoria” e prever direto o resultado. Como o Google faz.Exemplo:quando você erra na digitação de uma palavra, o Google sugere a grafia correta. Como faz isso sem uma gramática embutida? Ele registra que quando alguém tecla uma palavra “X” e ele pergunta – “você não estava querendo teclar Y?” – muita gente diz que sim. 

O mecanismo é baseado no registro de todos os “X” e “Y”. É assim também que traduz qualquer língua para qualquer outra. Seu banco de dados, alimentado por versões dos mesmos documentos em várias línguas, produz (na força bruta) uma correspondência entre arquiteturas de gramáticas numa e noutra.

Quando traduz, ele varre zilhões de trechos dessas arquiteturas que, agregados, fazem o link “disso” para “aquilo”,de uma língua para outra. Ninguém do Google que trabalhou na construção do tradutor do chinês para o inglês, sabia chinês. Só havia dados. Pentabytes de dados, como eles dizem. Para quê teoria se você tem dados? Comportamento humano, por exemplo. Para quê ficar perguntando por que as pessoas fazem o que fazem? O fato é que fazem, e é possível prever o que farão sem teoria.
Algoritmos acham padrões onde a ciência não consegue. Mas, se essa computação “pentabyteana” pode substituir a teoria, será que bancos de computadores interligados (como neurônios num super-cérebro) não pode-riam produzir um tipo de “supermente”?

A metáfora do computador “Hal”, no filme “2001 – Uma odisséia no Espaço” (de 1966), pode tornar-se real?“Hal” seqüestrara o comando da nave (como os computadores do Google parecem fazer com nossas mentes). O astronauta Dave tenta desligar seus circuitos para recuperar o comando. “Hal” implora: Dave, estou com medo. Por favor, não me desligue, minha mente está indo embora”. Se tentarmos nos desligar dos super-processadores do Google, será que eles reagirão? Que tipo de mente restará em nós, já que a anterior foi desprogramada? Nicholas Carr, um fino comentarista das coisas da era digital, diz: “o filme profetiza que à medida que dependemos mais de computadores para mediar nossa compreensão do mundo, nossa inteligência vai se achatando”. O filme termina com um “Dave” infantil, dentro de uma bolha, em posição fetal, flutuando no espaço e observando a Terra de longe.

Comprar, jogar fora, comprar: A história da obsolescência planejada (201...

A tempos que noto que o mundo é cada vez mais descartável. Não vejo problema nenhum nisso desde que TUDO seja reciclável.

A economia deveria se especializar em "reciclagem e produção". O "conserto" só seria necessário quando essas duas etapas não fossem evoluídas o suficiente em termos de custo (tempo, impacto ambiental, espaço, etc).



O vídeo faz com que pensamos que as empresas são do mal pois criam produtos para que não durem. Se tirarmos o impacto ambiental que isso causa vemos que não é bem assim.

Não há como garantir o dia de amanhã da empresa se pararem de comprar seu produto, pois ao mesmo tempo que ela vende lâmpadas, por exemplo, ela extermina a necessidade das pessoas de comprarem lâmpadas, pois chegará uma hora que ninguém ficará no escuro.

Então como garantir que a empresa continue gerando lucro e mantendo famílias? Criar aluguel do serviço da lâmpada? Cobrar bem caro por elas? O meio mais fácil e barato de se manter fabricando lâmpadas é fazer elas durarem 1000 horas. Assim expira-se a licença de uso da lâmpada de uma maneira que não se pode burlar e pode-se cobrar mais barato pela lâmpada.

Em tudo há dois lados da moeda. Pensando dessa maneira percebemos que as empresas não são tão más assim. Pra fechar o modelo, bastaria só reciclar os produtos jogados fora para a fabricação de novos e teríamos um sistema sustentável.

Se um produto não fica obsoleto, a empresa precisa se reinventar constantemente, pois ela já supriu a necessidade e eliminou a razão de sua existência. É mais cômodo para as empresas fazerem produtos que durem pouco do que elas se reinventarem de décadas em décadas.

E para o consumidor, o mais barato é o produto que atenda sua necessidade na medida e que custe menos. Comprando o mais barato sobrará mais dinheiro para comprar mais coisas. No final a economia nunca pára, nunca o homem estará livre de necessidades.
E para o meio ambiente, consequentemente para todos, o melhor é o reciclável.

24 de março de 2012

E se você pudesse desfazer os erros do passado? Braid Game

Já estourei minhas cotas de video game da vida pois joguei muito, então, hoje não jogo tanto. Mas o que não mudou  que continua apreciando artes e grandes obras, o que me fez experimentar o jogo Braid.

Braid foi feito por desenvolvedores independentes, ou seja, sem nenhuma empresa por trás pagando as contas. Você manipula o fluxo do tempo para resolver puzzles. A arte do jogo é muito bonita.

Segundo o Nerdcast, numa entrevista, Jonathan Blow disse que ficou quase louco desenvolvendo esse jogo. Não duvido pois realmente voltar o tempo dá um nó no cérebro.

O jogo é uma obra de arte. Houve uma dedicação total dos criadores. Eles quiserem mesmo fazer parte da história. Nos créditos do game colocaram uma poesia que foi de fonte de inspiração:

Who has seen the wind?
Neither I nor you:
But when the leaves hang trembling,
The wind is passing through.
Who has seen the wind?
Neither you nor I:
But when the trees bow down their heads,
The wind is passing by.
CHRISTINA ROSSETTI


18 de março de 2012

Metallica - Rock In Rio 2011 Full Concert HD 720p

Tive muita sorte e o privilégio de estar nesse show. A banda que eu mais ouvi na minha vida (junto com AC/DC).

No meio do show, aos 30 min e 47, James fala com o público:
 - ... eu acho que hoje é o melhor dia do festival... sabem por que?
 Nessa hora eu penso: "Claro que sei, é porque é o dia do Metallica neh? Mas seria bom um pouquinho de humildade...
E James fala:
- É porque vocês estão aqui! Obrigado Rio!
Pegadinha do Malandro! Nessa hora fiquei mais fã, cara muito engraçado e gente boa! eiauheiuhaeuha

13 de março de 2012

Copa e Olimpíadas, a prova final se ainda podemos acreditar em mudançano nosso País


Brasil colors
Originally uploaded by Luigi FDV

A Copa e as Olimpíadas vão ser uma prova que nosso país terá de passar para provar se tem, ou não, capacidade de organizar e executar projetos.

Somos um dos países mais caros em termos de impostos quando se olha o retorno em serviços. O dinheiro vai pro governo e não volta em serviços. Pagamos caro por tudo que é industrializado, compare os preços de nosso carros com os do Ebay. Temos o famoso custo Brasil, nunca vamos conseguir competir preço com a China. Um automóvel "popular"custa absurdos 25 mil reais, vem com o painel de plástico, sem freios ABS, sem direção hidráulica e nem um simples item de segurança como o limpador do vidro traseiro. Nossa infraestrutura é precária, preferimos gastar milhões demolindo e reconstruindo uma ponte do que gastar uma fração fazendo sua manutenção. Os professores que cuidam das nossas crianças, o maior tesouro duma nação, recebem um mísero salário. Somos também um dos mais burocráticos para se abrir uma empresa. A reforma tributária que todos sabem que precisam mas nunca acontece.

Até alguns dias atrás, alguém com histórico criminal podia ser eleito. A ficha limpa veio, antes tarde do que nunca. É normal falar em corrupção. Todo mundo conhece alguém que teve que sair da política pois não aguentava mais tanta sugeira. E também me enoja ver o quão comum é ouvir por aí uma história de alguém que na prefeitura deu o famoso "jeitinho" para fazer uma licitação direcionada.

Notou que eu mencionei nós ao invés de o governo? Sim nós somos quem escolhemos os nossos representantes.

A África do Sul, mesmo com todos seus problemas e atrasos, conseguiu sediar uma Copa legal. Se nós não conseguirmos, melhor só fazer carnaval daqui por diante, pois é uma coisa que fazemos extremamente bem. 

Eu acho que o país vai mudar, mas não sei se ainda estarei vivo até lá. Talvez leve umas 3 gerações, se tudo andar certo até lá. Se a Copa e as Olimpíadas tiverem problemas em aeroportos, metrôs e infraestrutura, aí não adianta continuarmos acreditando. Melhor aceitar a idéia de que temos uma país lindo, mas pra tê-lo preciamos aceitar todos esses defeitos. 

Referências


15 coisas que um homem deve fazer antes de morrer




Gostei das idéias que vi no blog:


A vida não é um checklist como as compras que você faz no supermercado. Ela é 100% feita das escolhas que você faz, das oportunidades que você agarra e da coragem que você possui. Uma lista de coisas que um homem deve fazer antes de morrer nunca deve ser seguida passo a passo, mas sim ser utilizada como inspiração para as próximas décadas e também como termômetro para saber quanto você já aproveitou a vida.
Eis 15 coisas que um homem deve fazer:
1. Narrar o gol mais histórico da sua vida para seu neto
Faça pausas dramáticas, imite o movimento dos jogadores, grite no momento certo e conte lance por lance daquele gol que você sempre sorri quando relembra.
2. Ligar para uma mulher que te deu o fora
E falar tudo que você penou por causa dela (desligue antes que ela tente se defender).
3. Conquistar algo que você sempre achou impossível
O alto de uma montanha, o carro dos seus sonhos, a mão de uma mulher.
4. Reconhecer conquistas alheias
Porque nem sempre você será o melhor em tudo. Admitir que outra pessoa conseguiu ir mais longe que você é uma prova para o ego que todo homem deve enfrentar.
5. Escrever uma carta para seu pai
Não importa se ele foi um bom pai ou um cara terrível, se ele está vivo ou morto. A influência dele é imensa na vida de um homem. Por isso, simplesmente coloque no papel o que você gostaria de falar para ele. Escrever é obrigatório, enviar a carta é opcional.
6. Viajar sem destino
Simplesmente pegue seu carro, seus amigos, sua vida e descubra como planos nem sempre são importantes.
7. Ménage à trois
Talvez até para você saber que não é tudo isso que você imagina.
8. Superar um medo
Escolha aquele medo que está dentro de você há tanto tempo que você nem mais enfrenta, apenas evita. Mostre para ele quem é que comanda aqui.
9. Brindar com classe
Quando você tiver certeza de que está fazendo tudo certo, convoque os amigos e brinde pelos velhos e pelos novos tempos! 
10. Ir a uma barbearia
Aproveite a sensação da espuma na cara para falar sobre futebol, mulheres ou qualquer outro assunto de homem. Corresponde a três meses de terapia.
11. Reencontrar um antigo amigo
Alguém que você sempre se deu bem na infância ou na adolescência e hoje em dia se pergunta: “por que raios nunca mais nos falamos”?
12. Esbanjar dinheiro com algo que você não precisa
E nunca se culpe por ter feito isso.
13. Comprar um relógioUm bom relógio. Um relógio bonito. Um relógio resistente e capaz de chamar atenção. Um relógio bom o suficiente para passar para seu filho, seu neto, seu bisneto…
14. Ser muito bom num esporte
…até o dia que você consiga vencer um oponente muito mais forte que você. Depois, aposente-se para sempre.
15. Ajudar um amigo
Seja financeiramente, seja carregando a mudança ou apenas com um convite para o bar em um dia ruim. Apenas esforce-se para fazer a diferença. Depois você pode até esquecer do que fez, mas seu amigo vai lembrar para sempre de seu ato.

15 de janeiro de 2012

Palestra - Mario Sergio Cortella - Você sabe com quem está falando?

Muito bom. Ele falou sobre sotaque. Já morei em alguns poucos lugares, em busca de oportunidades e experiência de vida, mas já pude notar o seguinte:

Existe muitas pessoas que acham que o seu modo de viver é o correto e melhor aceito. Acham que somente a música que ouvem é boa. Só o que lêm e assistem é que presta, e que seu modo de viver é o mais correto. Elas também não possuem muita humildade e todos seus amigos são meio iguais.

Eu nunca zombei do sotaque de ninguém, nem do lugar onde nasceu, nem do gosto musical, comida, costumes, etc.

Não existe o certo e o errado existe apenas maneiras diferentes. Você não é obrigado a gostar, mas sinta-se obrigado a respeitar.